Um ancião descansava sentado em um velho banco à sombra de uma árvore,
quando foi abordado pelo motorista de um automóvel que estacionou ao seu
lado:
- Bom dia!
- Bom dia! Respondeu o senhor.
- O senhor mora aqui?
- Sim, há muitos anos.
- Venho de mudança e gostaria de saber como é o povo daqui. Como o senhor
vive aqui há tanto tempo deve conhecê-lo muito bem.
- É verdade, falou o senhor. Mas, por favor, fale-me antes da cidade de
onde vem.
- Ah! É ótima. Maravilhosa! Gente boa, fraterna. Fiz lá muitos amigos. Só a deixei por imperativos da profissão.
- Pois bem, meu filho. Esta cidade é exatamente igual. Vai gostar daqui.
O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e
também se dirigiu ao ancião:
- Estou chegando para morar aqui. O que me diz do lugar?
O senhor lançou-lhe a mesma pergunta:
- Como é a cidade de onde vem?
- Horrível! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar horroroso!
- Sinto muito, meu filho, pois aqui você encontrará o mesmo ambiente.
Se permanecermos nervosos, agressivos ou pessimistas, veremos tudo pelaótica de nossas tendências, imaginando conviver com gente assim.
E se em tudo na nossa vida deixarmos o Espírito Santo agir, teremos os olhos
transformados pelo amor de Jesus e enxergaremos as bênçãos em nosso meio.
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